terça-feira, 11 de maio de 2010

Entidades formam Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação

Em reunião realizada na quinta-feira passada (06/05), em São Paulo, foi formada a Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação (ABRABA). O grupo conta inicialmente com a participação de dez entidades: Algae Biotecnologia, Amyris Brasil, Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (ABPPM), Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB), Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A., GOL Linhas Aéreas Inteligentes, TAM Linhas Aéreas, TRIP Linhas Aéreas e União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA). Os envolvidos esperam que novos interessados se unam ao projeto.

O objetivo da aliança é promover iniciativas públicas e privadas que busquem o desenvolvimento e a certificação de biocombustíveis sustentáveis para a aviação. Tal meta será viabilizada por meio de diálogos com formuladores de políticas públicas e formadores de opinião, visando a obtenção de biocombustíveis com níveis equivalentes de segurança e custo aos derivados do petróleo. A preocupação mundial com as mudanças do clima tem levado a uma crescente demanda por fontes renováveis. O aumento das emissões dos gases de efeito estufa, aliado às incertezas sobre a disponibilidade dos combustíveis de origem fóssil, reforça a necessidade de se buscar novas alternativas.

Neste contexto, a aviação civil tem um papel fundamental, pois produz aproximadamente 2% das emissões de dióxido de carbono, conforme estudos do Painel Intergovernamental de Mudanças no Clima (Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). Empresas e instituições ligadas ao setor vêm realizando diversas atividades a fim de contribuir com o desenvolvimento de alternativas que visem a redução, com segurança, das emissões de gases nocivos e maior eficiência energética no mundo.

A ABRABA acredita que a utilização de biocombustíveis é fundamental para manter o crescimento da indústria de aviação em uma economia sustentável. A reconhecida capacidade do Brasil em desenvolver fontes energéticas alternativas, aliada ao conhecimento das tecnologias aeronáuticas, resultará em um significativo ganho para o meio ambiente, minimizando o impacto sobre o desenvolvimento econômico.

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