segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Squidworm

Espécie recém descoberta chamada squidworm é encontrada no mar de Celebes do Sudeste Asiático. O Censo da Vida Marinha levou 10 anos para ficar pronto e contou com pesquisas de 2.700 cientistas em 80 países.

Caranguejo

Um caranguejo recém-descobertos encontrado ao sul da Ilha de Páscoa pelo Censo da Vida Marinha é tão incomum que gerou a denominação nova família, a Kiwidae. Além de adicionar uma nova família para a riqueza da biodiversidade conhecida, sua descoberta adicionou ainda um gênero novo, o Kiwa, nomeado em homenagem à deusa polinésia dos crustáceos. Sua aparência peluda justifica seu nome da espécie, hirsuta.

Crustáceo

magem ampliada de crustáceo, um pequeno copépode coletados no abismo do Atlântico durante expedições em fevereiro e março de 2005.

Lagosta

Lagosta cega com bizarros quelípodes pertencentes ao gênero Thaumastochelopsis. Este gênero é muito raro e anteriormente só era conhecido por quatro amostras de duas espécies na Austrália.

Dragão do Mar

Um dragão do mar folioso (Phycodurus eques) que se camufla para parecer pedaço de alga é uma das espécies catalogadas no Censo da Vida Marinha. O Censo estima que haja um milhão de espécies nos oceanos, e pelo menos, três quartos dele ainda devem ser descobertos.

Espécie descoberta

Um novo copépode, Ceratonotus steiningeri, que foi descoberto pela primeira vez a 5.400 metros de profundidade na Bacia de Angola em 2006, é uma das espécies catalogadas no Censo da Vida Marinha.

Caracol

Um caracol fontes termais (Alviniconcha), encontrado em Suiyo Seamount, Tóquio é uma das espécies catalogadas no Censo da Vida Marinha. O censo de 650 milhões dólares foi feito por 2.700 especialistas de 80 países.

Espécie de verme marinho

Um verme poliqueta (vigtorniella) encontrado em uma carcaça de baleia na baía de Sagami, no Japão, a uma profundidade de 925 metros. O Censo da Vida Marinha demorou 10 anos e encontrou milhares de novas espécies exóticas em um projeto que ajudará a avaliar as ameaças para os oceanos desde as alterações climáticas até o derramamento de petróleo.

Animal com vários estômagos

O Marrus orthocanna, é um animal com vários estômagos. Segundo o Primeiro Censo da Vida Marinha, os oceanos são mais diversos e estão mais conectados do que se pensava.

Pulga marinha

Chuneola Paradoxa, é uma pulga marinha que vive em outras espécies, geralmente medusas. O Censo da Vida Marinha foi produzido durante 10 anos de investigação por 2.700 cientistas de todo o mundo.

Verme Marinho

Censo da vida marinha identificou a espécie Alciopidae, um verme marinho. Segundo o Primeiro Censo da Vida Marinha, os oceanos são mais diversos e estão mais conectados do que se pensava.

EUA têm primeiro tratamento de paciente com células-tronco embrionárias

WASHINGTON, 11 outubro 2010 (AFP) - Médicos americanos iniciaram o tratamento de um paciente com derivados de células-tronco embrionárias humanas como parte do primeiro teste clínico desse tipo autorizado, o primeiro no mundo para este tratamento tão promissor quanto polêmico.

O início deste estudo clínico foi anunciado nesta segunda-feira pela empresa de biotecnologia americana Geron Corporation que obteve uma autorização da Agência Federal de Medicamentos (FDA) em janeiro de 2009.

"O início do teste clínico GRNOPC1 é uma etapa importante para os tratamentos humanos com base em células-tronco embrionárias", ressalta em um comunicado o Dr Thomas Okarma, PDG da Geron.

O principal objetivo deste teste clínico, chamado de fase 1, é avaliar a segurança e a tolerância a essas células derivadas de células-tronco embrionárias -- chamadas de GRNOPC1 -- nas pessoas paralisadas devido a uma lesão da medula espinhal.

Os participantes deste estudo devem ter sofrido seu ferimento recentemente e receber os GRNOPC1 em um período de menos de 14 dias, indica Geron.

O objetivo deste teste é injetar nos voluntários paralisados células derivadas de células-tronco embrionárias humanas na esperança de que elas possam regenerar as células nervosas danificadas e, eventualmente, permitir à pessoa de recuperar a sensibilidade e a capacidade de se mover.

O primeiro paciente foi selecionado no Centro Shepherd de Reabilitação e de Pesquisas com Ferimentos na Medula Espinhal e no Cérebro de Atlanta (Geórgia, sudeste), um dos sete potenciais centros de recrutamento de pacientes nos Estados Unidos para este teste clínico.

"Quando começamos a trabalhar neste projeto em 1999, muitos previam várias décadas antes que esses tratamentos celulares seriam aprovados para testes clínicos no homem", lembrou o Dr Okarma.

Geron já havia realizado uma série de testes pré-clínicos in vitro e também em animais de laboratório.

As células-tronco embrionárias são as únicas células do organismo com a capacidade de se multiplicar sem limite e de se transformar em qualquer tipo de célula do corpo, apresentando, com isso, um enorme potencial para o tratamento, não só de lesões na medula espinhal, como também de doenças incuráveis, como o Mal de Parkinson ou a diabetes.

O maior desafio para os pesquisadores é fazer com que essas células-tronco "se diferenciem" para se transformarem nas células que eles desejam obter, sem o risco de se transformarem em células indesejáveis, como de tumores cancerosos.

Mas a pesquisa e a utilização dessas células-tronco é controversa porque elas são retiradas de embriões humanos no primeiro estágio de seu desenvolvimento (blastócito), causando a sua destruição.

Grupos religiosos e políticos conservadores se opõem a esses procedimentos. Um juiz federal congelou em agosto os recursos federais destinados à pesquisa com estas células.

No entanto, essa decisão foi suspensa no início de outubro, permitindo a manutenção destes trabalhos pelo tempo que a corte de apelações decidir.

Em um decreto de março de 2009, o presidente Barack Obama retirou as restrições à utilização de recursos públicos impostos pelo governo Bush em 2001.

Mas esse problema poderá ser contornado graças a um novo método apresentado no final de setembro e considerado promissor para reprogramar células-tronco humanas adultas (da epiderme) que são idênticas às células embrionárias, segundo esses pesquisadores.

Sobre a Suíça

Tradição em hotelaria é o que leva a maioria dos estudantes brasileiros até a Suíça. Instituições como Belvoirpark Hotelfachschule, em Zurique, Glion Hotel School, em Montreaux, Domino Carlton Tivoli, em Lucerna, e as Ecole hôtelière, em Genebra e Lausanne, são apenas exemplos do que há de atrativo nesse tradicional centro educacional europeu.

O país também é considerado uma excelente rota para estudantes de economia e ciências tecnológicas. Além de abrigar dois importantes institutos federais de tecnologia - em Lausanne e Zurique -, a Suíça dedica, em média, 2% do seu PIB (Produto Interno Bruto) às atividades de pesquisa. Os institutos concentram suas atividades em áreas de alta tecnologia, tornando-se líderes internacionais em pesquisa científica básica, aplicada e interdisciplinar. Não é à toa que o país coleciona inúmeros prêmios Nobel.

Atualmente, a Suíça tem, pelo menos, dez cidades universitárias espalhadas por seu pequeno território, entre elas Basel, Bern, Fribourg, Genebra, Lausanne, Lucerna, Neuchâtel, St. Gallen, Zurique e Ticino. O sistema de ensino do país é, em sua maioria, público, mas dispõe de instituições privadas de nível internacional.

Em seus 41.290 km² - menor que o Estado do Rio de Janeiro -, falam-se quatro línguas oficiais (alemão, francês, italiano e romache), por conta da influência dos países fronteiriços. Por isso, antes de fazer a matrícula, é preciso saber em que idioma o curso será ministrado.

Brasileiros que pretendem estudar na Suíça devem apresentar um plano de estudo pessoal, contendo os objetivos finais da experiência - seja a conclusão de estudo em nível de ensino médio, graduação, mestrado ou doutorado.

A instituição de ensino será responsável pela avaliação do plano de estudo e pela aprovação do aluno no programa, mas, antes de entrar na Suíça, o estudante precisa provar que tem recursos financeiros suficientes para se manter no país.

Perfil suíço
A economia da Suíça é estável, mas apresenta problemas de demanda interna devido o pequeno número de habitantes -pouco mais de sete milhões. O país não aderiu ao mercado comum europeu, mantendo a tradição de neutralidade que o deixou fora das duas grandes guerras mundiais.

Há grande diversidade cultural em curtas distâncias. Cidades mais jovens e animadas, como Zurique, e mais nervosas, como Genebra. De um modo geral, o suíço é cordial, elegante e reservado. Nos restaurantes, dificilmente consegue-se ouvir a voz dos ocupantes da mesa ao lado e, geralmente, as pessoas estão bem vestidas e arrumadas.

Sua capital é Berna, mas Genebra - terceira maior cidade, com cerca de 180 mil habitantes - é a mais importante do país e uma das mais conhecidas do mundo. É sede da Cruz Vermelha e de várias agências da ONU (Organização das Nações Unidas), o que faz com que quase 50% de sua população seja formada por estrangeiros residentes no país.

Fome é "alarmante" em 29 países, revela estudo

WASHINGTON (Reuters) - Vinte e nove países apresentam níveis alarmantes de fome e mais de 1 bilhão de pessoas não tinham o que comer em 2009, de acordo com um novo relatório mundial sobre a situação no mundo todo.

Líderes mundiais estão longe de uma meta estabelecida em 1990 de reduzir pela metade o número de pessoas famintas em 2015, segundo o Índice Mundial da Fome (GHI), publicação anual do Instituto Internacional de Pesquisa de Políticas Alimentares e outras entidades assistenciais.

"O indicador da fome no mundo permanece em um nível definido como 'sério'", disse o relatório. A maioria dos países com dados "alarmantes" no índice ficam na África Subsaariana e no sul da Ásia. As crianças são citadas como especialmente vulneráveis.

Países com número elevado de pessoas que passam fome precisam agir para melhorar a nutrição das crianças durante os primeiros mil dias depois da concepção, incluindo nutrição pré-natal e programas de educação nutricional para mulheres grávidas, disse Marie Ruel, chefe da divisão de pobreza, saúde e nutrição do GHI.

"Para melhorar a nutrição infantil, os programas e políticas têm de enfocar na janela de oportunidade", disse Ruel. "A desnutrição na primeira infância perpetua a pobreza de uma geração para outra."

A porcentagem de pessoas subnutridas caiu de 20 por cento em 1990-1992 para 16 por cento em 2004-2006. A ONU acredita que o número de pessoas que passam fome caia de 1 bilhão em 2009 para 925 milhões este ano.

Mas o índice mostra que algumas regiões ainda estão lutando contra o problema e que as causas da fome diferem em todo o mundo, de acordo com o relatório.

"Em comparação com os números de 1990, globalmente o índice mundial da fome melhorou 24 por cento", disse Ruel. No entanto o progresso varia enormemente de uma região para outra.

Os dez países com os piores indicadores de fome -- todos classificados como "extremamente alarmantes" ou "alarmante" -- foram a República Democrática do Congo, Burundi, Eritreia, Chade, Etiópia, Serra Leoa, Haiti, Comoros, Madagascar e República Centro Africana.

Muro fronteiriço Estados Unidos-México


O muro fronteiriço Estados Unidos–México é um muro de segurança construído pelos Estados Unidos em parte da sua fronteira com o México. O seu objetivo é impedir a entrada de imigrantes ilegais, sobretudo mexicanos e centro-americanos procedentes da fronteira sul, em território dos Estados Unidos. A sua construção teve início em 1994 com o programa anti-imigração-ilegal conhecido como Operação Guardião (Operation Gatekeeper). Atualmente é formado por vários quilómetros de extensão na fronteira de Tijuana–San Diego. O muro inclui três barreiras de contenção, iluminação de muito alta intensidade, detectores antipessoais de movimento, sensores electrónicos e equipas de visão nocturna entrelaçados com radiocomunicações com a polícia de fronteira dos Estados Unidos, bem como vigilância permanente com veículos e helicópteros artilhados. Outras secções do muro foram erguidas nos estados de Arizona, Novo México e Texas. Além de ser um muro que separa geograficamente a fronteira San Diego-Tijuana, é um muro ideológico, que impede a ultrapassagem dos "subdesenvolvidos" para o mundo desenvolvido (primeiro mundo). Tendo uma relação com as empresas maquiladoras no México, esse muro "atrapalha" a vida do mexicano que quer ir para os EUA para ter uma vida melhor. Pois, para os Mexicanos, é mais válido ir para os EUA e ganhar muito mais do que ganha no México.

Gasoduto

Gasoduto é uma tubulação utilizada para transportar gás natural de um lugar para outro. O gasoduto pode fazer filtração em pontos estratégicos para a melhor obtenção do produto que se quer ter, podendo ser também pressurizado. A Bolívia é um dos grandes produtores de gás natural mundial, transportado para o Brasil através do Gasoduto Brasil-Bolívia.

Basicamente a construção e montagem de um gasoduto compreende as seguintes etapas :

1- Abertura de pista : Onde uma faixa de terra (com largura previamente determinada conforme cada projeto) ao longo por onde se pretende construir o gasoduto é tratada por maquinários , de maneira a deixar o local livre e limpo para poder receber e guardar os tubos a serem utilizados , além de permitir a passagem e movimentação de equipamentos especiais para a sua construção e também dos trabalhadores.

Antes desta etapa , é necessário contactar os proprietários dos terrenos por onde o suposto gasoduto iria passar , para que o mesmo autorize a entrada de máquinas e equipamentos na sua propriedade , que muitas vezes podem ser pessoas particulares como : casas , sítios , fazendas etc ,ou mesmo entidades públicas como rodovias , ferrovias , redes elétricas de alta-tensão ou até mesmo outros dutos etc .

2- Desfile de tubos : Os tubos a serem utilizados são perfilados ao longo da pista

3- Soldagem :os tubos são soldados um a um até formar um certo comprimento que passa a receber o nome de " coluna" A soldagem pode ser feita de maneira tradicional , isto é : manualmente através de eletrodos por soldadores, ou mecanicamente através de máquinas automáticas , e após a soldagem , inspeções são necessárias para detectar possiveis falhas através de vários métodos que podem ser : Gamagrafia(um tipo de Raio-X), ultra-som e testes hidrostáticos , sendo este ultimo é feito como o próprio nome sugere , enchendo a coluna com água sob pressão e depois de algumas horas verificar se há vazamento nas juntas soldadas .

4- Abertura de vala : uma vala é escavada para poder enterrar os tubos já soldados

5- Abaixamento da coluna : içada pelos "Side-Boom´s" , a coluna é abaixada dentro das valas

6- Cobertura : com a coluna já assentada na vala , cobre-se a vala com terra

7- Recomposição da pista ( ou restauração da faixa ): o local é recomposto de maneira a voltar ao mesmo aspecto de antes

Várias estações são construidas ao longo de um gasoduto , elas são necessárias para garantir a segurança e possibilitar a manutenção de um gasoduto ; sempre de forma subterrânea , o unico local onde um gasoduto aflora na superfície terrestre é nas estações , onde unidades mecânicas , elétricas e instrumentais complementam todos os sistemas de monitoramento , e tudo isso fortemente protegido por pára-raios para não causar explosões do material transportado - o gás , que podem ser provocadas pelas descargas atmosféricas .

Outra técnica usada em gasodutos é chamada de Proteção Catódica , ela evita ou diminui a corrosão dos tubos pelos agentes oxidantes com o passar do tempo , já que os tubos são feitos de metal ; de um modo grosseiro , uma pequena carga elétrica controlada é enviada à tubulação para manter esse equilíbrio eletrolítico , prolongando assim a vida útil do gasoduto .

Ushuaia

Ushuaia é uma cidade da Argentina e capital da Província da Terra do Fogo. É conhecida como La ciudad más austral del mundo (A cidade mais austral do mundo) ou La ciudad del Fin del Mundo (A cidade do Fim do Mundo). De fato, apenas a pequena localidade chilena de Puerto Williams está mais ao sul.
Topónimo oficial Ushuaia
País Argentina Bandera da Argentina
Organização:
- Província Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul Flag of Tierra del Fuego province in Argentina.svg
- Departamento Ushuaia
- Município município
Código postal V9410
Código Telefónico ct
Localização: localização
Área 22,6 km²
Altitude 6
Distância de Buenos Aires distância
Fundação 12 de outubro de 1884
Fundador Augusto Lasserre
População:
- Total 45 430 hab.
- Densidade demográfica 2010,17 hab./km²
- Variacão intercensal 39,00% (2009)
Gentílico ushuaiense
Intendente Federico Sciurano
Aglomerado urbano
Site www.ushuaia.gov.ar

Ushuaia encontra-se nas coordenadas 54° 48' 57" S 68° 19' 04" O, sobre o limite setentrional do Canal de Beagle, localizada a sudoeste da Ilha Grande da Terra do Fogo, no departamento de Ushuaia do qual a cidade de Ushuaia é capital.

O departamento possui uma superfície de 9 390 km² e tem, de acordo com o censo de 2001, 45 785 habitantes, o que lhe confere uma densidade demográfica de 4,9 hab/km². Mas segundo projeções de 2009, a cidade pode possuir cerca de 74 mil habitantes. Este departamento possui um só município, o de Ushuaia, e possui também o porto de águas profundas mais próximo da Antártida.

O nome da cidade provém do idioma indígena yámana: us (ao fundo) e uaia (baía). O nome da cidade se pronuncia em castelhano /uˈswaʝa

Aspectos históricos

Os primeiros desbravadores destas terras chegaram a pé ao que é hoje a Ilha Grande (ou Isla Grande, em espanhol), há mais de onze mil anos. Foram caçadores nômades que vieram do norte, dispostos a sobreviver com os recursos naturais de um espaço que ainda se mantinha conectado à Patagônia Continental. Tempos depois, chegou uma segunda onda de desbravadores nômades; estes últimos vieram navegando, de ilha em ilha, desde o arquipélago ocidental da Patagônia.

Milhares de anos fizeram com que as águas oceânicas causassem a erosão de uma parte considerável do continente. Violentos movimentos terrestres geraram essa divisão continental, formando uma grande ilha e um passo inter-oceânico.

O homem europeu só conheceria a Ilha Grande da Terra do Fogo e o Estreito de Magalhães bem mais tarde. Em meados de 1520 a expedição de Fernão de Magalhães ao Sul da América do Sul rendeu as primeiras descrições da Terra do Fogo.

Durante a travessia, os navegantes espanhóis observaram fogo e fumo sobre a costa setentrional, e em virtude disso batizaram a ilha como Terra do Fogo (ou Tierra del Fuego, em espanhol). Com o tempo várias expedições européias permitiram um contato mais direto entre o homem branco e os aborígines.

Uma missão de pastores anglicanos, dirigida por Thomas Bridges, instalou-se na zona do Canal de Beagle em 1869, formando o primeiro assentamento europeu no que compreende, atualmente, o território do departamento de Ushuaia.

A cidade foi fundada em 12 de outubro de 1884, sobre as costas do Canal de Beagle, e é rodeada pelos montes Martial e Olivia, da cordilheira dos Andes, e pelos férteis e belos vales glaciais.

À medida que o homem branco avançava sobre o território, a vida dos indígenas ia sofrendo gravíssimas perturbações. De vários pontos da ilha, inclusive de Ushuaia, partiam bandos de mercenários contratados por fazendeiros, com o consentimento das autoridades, para exterminar a população aborígine. Já em 1930 quase toda a população aborígine havia desaparecido.

No início do século XX foi construído nas proximidades da então aldeia de Ushuaia o célebre Presidio de Ushuaia, que funcionou de 1902 a 1947. Posteriormente passou para as mãos da Marinha da Argentina e, após um longo tempo de abandono, foi transformado em um museu, o Museo del Fin del Mundo. O museu exibe, entre outras curiosidades, a linha de ferro mais austral do mundo, que conduzia os presos do Presidio de Ushuaia aos campos de trabalho situados no atual Parque Nacional Tierra del Fuego. Recentemente a linha de ferro foi reativada com propósitos turísticos, conectando o terminal, situado no parque nacional, com a Baía de Lapataia.

Geografia

Climograma de Ushuaia.

O clima de Ushuaia é frio temperado pelo mar, a vegetação da região é o bosque subantartico, com uma temperatura média anual de 4,7 º[Celsius] e uma pequena oscilação anual que vai de 0,5 °C em julho a 10 °C em janeiro. O volume das precipitações na região gira em torno de 574 mm anuais e se divide equitativamente ao longo do ano.

Ushuaia encontra-se a 220 km sudoeste de Rio Grande, outra importante cidade da Terra do Fogo. Ambas as cidades estão unidas pela Rota 3 (estrada Panamericana) que termina na Baía de Lapataia.

Ushuaia conta com boa infra-estrutura hoteleira e gastronômica, onde são servidos pratos tradicionais da região como a centolla, a merluza-negra, os mariscos, os pescados e também o assado de cordeiro da Patagônia. a cidade fica no fim da Argentina.



Ilha Victoria

A ilha Victoria faz parte do Arquipélago Ártico Canadense e situa-se nos Territórios do Noroeste e de Nunavut. É a nona maior ilha do mundo, com 217 291 km² de área e é a segunda maior ilha do Canadá, atrás somente da ilha Baffin. Sua maior altitude é de 665 metros, no centro-norte da ilha. Sua população, segundo o censo de 2001, era de 1707 habitantes, sendo 1309 em Nunavut e 398 nos Territórios do Noroeste. Seu nome vem da rainha Vitória, soberana do Canadá entre 1867 e 1901.

A maior localidade da ilha é Cambridge Bay, também designada Ikaluktukiak, com cerca de 1350 habitantes.


Ilha Vancouver

A Ilha Vancouver é uma grande ilha, parte da Colúmbia Britânica, Canadá, localizada no Oceano Pacífico. Com seus 34.134 km2, é a maior ilha localizada a oeste do continente americano. A capital da Colúmbia Britânica, Victoria, localiza-se na ilha Vancouver, enquanto a cidade homónima, Vancouver, não, pois fica na parte continental. Curiosamente, também se confunde a principal cidade da ilha, que é Victoria, com a ilha Victoria (uma ilha bem maior situada no Oceano Ártico).

História

Povoada por tribos índias há 8.000 anos, no final do século XVIII a sua soberania foi disputada por várias potências europeias (Espanha, Rússia e Reino Unido da Grã-Bretanha).

Temendo a ocupação pelos russos dos seus territórios a norte da Califórnia, a Espanha enviou um navio em 1774, o Santiago para norte para explorar a presença russa, às ordens de Juan Jose Pérez Hernández e no ano seguinte outra dirigida por Juan Francisco de la Bodega y Quadra. Nenhuma das duas expedições desembarcou na ilha.

Durante a sua terceira viagem, o capitão James Cook enviou uma expedição à baía de Nootka em 31 de Março de 1778 e tomou a possessão em nome do Reino Unido. O comércio de peles animou a Companhia Britânica das Índias Orientais a instalar um posto na aldeia índia de Yuquot na Ilha de Nutka.

A ilha foi explorada em 1789 pelo capitão espanhol Esteban José Martínez, que construiu o Forte de São Miguel próximo de Yuquot. Este será o único povoado espanhol no território do actual Canadá. O capitão espanhol José María Narvaez foi o primeiro a explorar o Estreito de Georgia em 1791, que divide a parte continental do Canadá (onde se encontra a cidade de Vancouver) e a ilha Vancouver. Pouco depois da criação do Forte de São Miguel os espanhóis começaram a capturar os barcos britânicos, o que aproximou as duas nações da guerra. A disputa resolveu-se de forma pacífica a favor do Reino Unido na Convenção de Nutka. O capitão inglês George Vancouver coordenou a negociação da cedência da ilha de Espanha ao Reino Unido junto com o capitão espanhol Juan Francisco de la Bodega y Quadra e, embora a ilha a princípio levasse o nome de ambos acabou sendo conhecida unicamente com o nome do capitão inglês.

A primeira colónia britânica foi a da Companhia da Baía de Hudson, o forte Camosun, fundado em 1843. Este converteu-se num centro importante e depois na cidade de Victoria em 1862.

Em Esquimalt estabeleceu-se uma base da marinha de guerra britânica em 1865 que posteriormente passou para o Canadá. Na actualidade é a maior base militar do Canadá depois da de Halifax, na Nova Escócia.


Terra do Fogo


A Terra do Fogo (em castelhano Tierra del Fuego) é um arquipélago na extremidade sul da América do Sul, formado por uma ilha principal (a Ilha Grande da Terra do Fogo, muitas vezes chamada igualmente Tierra del Fuego) e um grupo de ilhas menores. Sua superfície total é de 73.753 km² (semelhante ao território da Irlanda), sendo o arquipélago separado do continente sul-americano pelo estreito de Magalhães. A ponta mais a sul do arquipélago é o Cabo Horn.

Em 1881 o território foi dividido entre a Argentina (província da Terra do Fogo) e o Chile (província da Terra do Fogo).

As ilhas têm formação a partir do choque de placas tectônicas marinhas, formando um arco de ilhas, que no caso, são voltadas para sudeste. Essa formação indica a presença de rochas metamorfizadas, como por exemplo rochas magmáticas. Somando a isto, a região possui grande instabilidade tectônica, portanto há relatos e estudos sobre atividade de vulcanismo e terremotos.

As localidades mais importantes do arquipélago são Ushuaia, Rio Grande e Porvenir, as duas primeira na parte argentina e a última na chilena. Também pode ser conhecida com "Deserto da Patagônia".

Ushuaia

Gasoduto Bolívia-Brasil

O Gasoduto Bolívia-Brasil, também conhecido como Gasbol, é uma via de transporte de gás natural entre a Bolívia e o Brasil com 3.150 quilômetros de extensão, sendo 2.593 em território brasileiro (trecho administrado pela TBG) e 557 em território boliviano (trecho administrado pela GTB).

Começou a ser construído em 1997, iniciando sua operação em 1999. Estima-se que estará plenamente operativo em 2010, com o objetivo de que o gás natural chegue a 15% de todo o consumo energético brasileiro.

O gasoduto tem seu início na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e seu fim na cidade gaúcha de Canoas, atravessando também os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, passando por cerca quatro mil propriedades em 135 municípios.

Em São Paulo, o traçado acompanha o rio Tietê, chegando a Campinas, onde se encontram as indústrias que, em 1999, foram as empresas pioneiras na utilização do gás natural boliviano. O trajeto é estratégico, pois passa por uma área responsável por 71% do consumo energético brasileiro, 82% da produção industrial do país e 75% do PIB.

Até a construção do gasoduto, no estado de São Paulo, somente a capital e alguns municípios adjacentes faziam uso do gás natural nacional, extraído das plataformas submarinas de Campos (no Rio de Janeiro) e de Santos, no litoral paulista. Este sistema já se encontra conectado ao duto do gás boliviano através de uma conexão nas cercanias do Vale do Paraíba. O gás natural de Campos, após alimentar alguns municípios na área de São José dos Campos, é direcionado à rede paulista pelos dutos que correm paralelamente à via Dutra e o de Santos sobe a Serra do Mar, em direção à zona industrial da região metropolitana. Em novembro de 2008, na cidade de Gaspar, em Santa Catarina, houve um rompimento do gasoduto em decorrência das enchentes ocorridas na região do Vale do Itajaí.


Ilhas Canária

As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, ao largo de Marrocos, constituindo uma Região Autónoma da Espanha. A área é de 7 447 km² (décima-terceira Comunidade espanhola em área); a população em 2003 era de 1 843 755, em 2005 quase 2 000 000, correspondendo à oitava região mais populosa. A densidade demográfica é de 247,58 hab/km².

Para além dos vizinhos continentais, as Canárias são também o território mais próximo do arquipélago da Madeira. Capitais: Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canária.

DADOS

Capital Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canaria

Área

- Total 7.447 km²
- 1,5 % de Espanha

População
- 1 968 280 Total (2005)
-4,4 % de Espanha
- 264,30hab/km² Densidade populacional

Gentílico canário, -a
Províncias Las Palmas, Santa Cruz de Tenerife
Idioma oficial Castelhano
estividade
Estatuto de Autonomia 16 de Agosto de 1982
ISO 3166-2 ES-CN

Representação parlamentar
- Congresso
- Senado



15 ¹ assentos
13 ² assentos

Presidente Paulino Rivero (CC)

O arquipélago das Canárias

Mapa do arquipélago das Canárias.

O arquipélago das Canárias, é constituído por sete ilhas principais, divididas em duas províncias, e várias pequenas ilhas e ilhéus costeiros:

  • Província de Santa Cruz de Tenerife:
      • Tenerife;
      • La Palma;
      • La Gomera;
      • El Hierro.

  • Província de Las Palmas:
    • Gran Canária;
    • Fuerteventura;
    • Lançarote;
    • Arquipélago Chinijo:
      • Graciosa;
      • Alegranza;
    • Ilha de Lobos;
      • Montaña Clara;
      • Roque del Oeste;
      • Roque del Este.

Há ainda um conjunto de pequenos ilhéus costeiros, penedos e ilhotas (Anaga, Salmor, Garachico).

História

Parlamento das Ilhas Canárias (Santa Cruz de Tenerife).

As ilhas Canárias são conhecidas desde a Antiguidade: existem relatos fidedignos e vestígios arqueológicos da presença cartaginesa na ilha. Foram descritas no período greco-romano a partir da obra de Juba II, rei da Numídia, que as mandou reconhecer e que, afirma-se, por nelas ter encontrado grande números de cães, deu-lhes o nome de "Canárias" ("ilhas dos cães"). São referidas por autores posteriores como "Ilhas Afortunadas".

Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente, e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações européias a partir de meados do século XIII.

A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretando, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345:


Ao Santíssimo Padre e Senhor Clemente pela Divina Providência Sumo Pontífice da Sacrossanta e Universal Igreja, Afonso rei de Portugal e do Algarve, humilde e devoto filho Vosso, com a devida reverência e devotamento beijo os beatos pés. (…)Respondendo pois à dita carta o que nos ocorreu, diremos reverentemente, por sua ordem, que os nossos naturais foram os primeiros que acharam as mencionadas Ilhas [Afortunadas].E nós, atendendo a que as referidas ilhas estavam mais perto de nós do que qualquer outro Príncipe e a que por nós podiam mais comodamente subjugar-se, dirigimos para ali os olhos do nosso entendimento, e desejando pôr em execução o nosso intento mandámos lá as nossas gentes e algumas naus para explorar a qualidade daquela terra.Abordando às ditas Ilhas se apoderaram, por força, de homens, animais e outras coisas e as trouxeram com muito prazer aos nossos reinos.Porém, quando cuidávamos em mandar uma armada para conquistar as referidas Ilhas, com grande número de cavaleiros e peões, impediu o nosso propósito a guerra que se ateou primeiro entre nós e El-rei de Castela e depois entre nós e os reis Sarracenos. (…)"

Nos séculos seguintes, com o consentimento papal e o apoio da Coroa castelhana, organizaram-se várias expedições comerciais em busca de escravos, peles e tinta.

Em 1402 iniciou-se a conquista destas ilhas com a expedição a Lançarote dos Normandos Jean de Bethencourt e Gadifer de la Salle, mas prestando vassalagem aos reis de Castela e com o apoio da Santa Sé. Devido à localização geográfica, à falta de interesse comercial e à resistência dos Guanches ao invasor, a conquista só foi concluída em 1496 quando os últimos Guanches em Tenerife se renderam.

A conquista das Canárias foi a antecedente da conquista do Novo Mundo, baseada na destruição quase completa da cultura indígena, rápida assimilação do cristianismo, miscigenação genética dos nativos e dos colonizadores.

Uma vez concluída a conquista das ilhas, passa a depender do reino de Castela, impõe-se um novo modelo económico baseado na monocultura (primeiro a cana-de-açúcar e posteriormente o vinho, tendo grande importância o comércio com Inglaterra). É nesta época que se constituíram as primeiras instituições e órgãos de governo (Cabildos e Concelhos).

As Canárias converteram-se em ponto de escala nas rotas comerciais com a América e África (o porto de Santa Cruz de La Palma chega a ser um dos pontos mais importantes do Império Espanhol), o que traz grande prosperidade a determinados sectores da sociedade, mas as crises da monocultura no século XVIII e a independência das colónias americanas no século XIX, provocaram graves recessões.

No século XIX e na primeira metade do século XX, a razão das crises económicas é a Imigração cujo destino principal é o continente americano.

No inicio do século XX é introduzido nas ilhas Canárias pelos ingleses uma nova monocultura: a banana, cuja exportação será controlada por companhias comerciais como a Fyffes.

A rivalidade entre as elites das cidades de Santa Cruz e Las Palmas pela capital das ilhas levará que em 1927 se tome a decisão da divisão do arquipélago em províncias. Atualmente a capital esta dividida nas duas cidades.

Economia

A economia é baseada no sector terciário (74,6%), principalmente turismo que têm proporcionado o desenvolvimento da construção civil, sendo a origem dos turistas: espanhóis (30%), alemães, britânicos, suecos, franceses, russos, austríacos, neerlandeses, portugueses e de outras nacionalidades européias.

A indústria é escassa, basicamente agroalimentária, de tabaco e de refinação de Petróleo (A refinaria de petróleo de Tenerife é a maior de Espanha). Depois da ocupação do Saara Ocidental por Marrocos, as indústrias de conserva e de salga de pescado desapareceram.

Só esta cultivado 10% do solo sendo a maioria de secano (cevada e trigo), e de regadio uma minoria (tomates, bananas e tabaco), orientados para o comércio com o resto da Espanha e da União Européia. Também se iniciou a exportação de frutas tropicais (abacate e manga) e flores. A pecuária, principalmente a caprina e a bovina, tem sofrido um importante retrocesso nas últimas décadas.


Ilha de Páscoa

A ilha de Páscoa é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico (27º 10' latitude Sul e 109º 25' longitude Oeste). Está situada a 3700 km de distância da costa oeste do Chile e sua população em 2002 era de 3791 habitantes, 3304 dos quais viviam na capital Hanga Roa. Famosa por suas enormes estátuas de pedra, faz parte da V Região de Valparaíso, pertencente ao Chile.

Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui ("ilha grande"), Te pito o te henúa ("umbigo do mundo") e Mata ki te rangi ("olhos fixados no céu").

Moai

Geografia

Páscoa é uma ilha vulcânica, seu território tem a forma triangular e é o pedaço de terra mais isolado do mundo, no limite da Polinésia Oriental. Sua origem consiste em três vulcões que emergiram do mar um junto ao outro, em tempos diferentes, nos últimos milhões de anos, e têm estado adormecidos ao longo da história de ocupação da ilha. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul do triângulo. A subseqüente erupção deu origem ao Rano Kau, o segundo a emergir, formando o canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte do triângulo.

A ilha ocupa uma área de 170 km² e sua elevação é de 510 metros. A sua topografia é suave, sem vales profundos, exceto suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica.

A geografia de Páscoa sempre representou grandes desafios para seus colonizadores, como até hoje ainda o é. Seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco (introduzido em Páscoa somente em tempos modernos), não se desenvolvem bem na ilha, e a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, cai do pé antes do tempo. Além disso, o oceano ao redor é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para peixes e moluscos associados aos atóis de coral, como para peixes em geral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127).

Todos esses fatores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva – cuja precipitação média anual é de 1300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Há, portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço os insulares obtêm água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.

A ilha antes dos europeus

Praia Pano Anakena.

Na pré-história humana, até 1200 a.C., a expansão polinésia é contada como uma das explorações marítimas mais dramáticas. Povos vindos do continente asiático – agricultores, navegadores, aparentemente originários do arquipélago de Bismark, a noroeste da Nova Guiné, atravessaram quase dois mil quilômetros de mar aberto, a bordo de canoas, para atingir as ilhas da Polinésia Ocidental de Fiji, Samoa e Tonga. Os polinésios, apesar da ausência de bússolas, instrumentos de metal e escrita, eram mestres da arte da navegação e da tecnologia de canoas a vela. Seus ancestrais produziam uma cerâmica conhecida como estilo lapita.

Historiadores acreditavam que as ilhas polinésias foram descobertas ao acaso. Hoje, porém, há fortes indícios de que, tanto as descobertas quanto a colonização foram planejadas por viajantes que, em uma incursão predeterminada, navegavam rumo ao desconhecido. A rota mais provável para a colonização de Páscoa deve ter sido a partir das ilhas de Mangareva, Pitcairn e Henderson, as duas últimas funcionando como trampolins visto que uma viagem direta de Mangareva à Páscoa dura cerca de dezessete dias, principalmente transportando produtos essenciais para a sobrevivência da colônia. A transferência de muitas espécies de plantas e animais – de taro a bananas e de porcos a cachorros e galinhas, não deixam dúvidas sobre o planejamento da ocupação de Páscoa pelos seus colonizadores.

É incerta a data de ocupação de Páscoa, tanto quanto é incerta a data de colonização das ilhas polinésias. Publicações sobre a ilha de Páscoa registram sua possível ocupação entre 300-400 d.C., com base em cálculos de tempo a partir de divergências lingüísticas – técnica conhecida como glotocronologia, e em datações radiocarbônicas de carvão, além de sedimentos lacustres. Entretanto, especialistas na história de Páscoa questionam tais cálculos, considerados precários quando aplicados a idiomas complexos como o pascoense "(…) conhecido por nós principalmente através de, e possivelmente contaminado por, informantes taitianos e marquesanos."

No período 600-800 (as datas exatas ainda são objeto de discussão) as ilhas da Polinésia Oriental (ilhas Cook, ilhas da Sociedade, ilhas Marquesas, Austrais, Tuamotu, Havaí, Nova Zelândia, Pitcairn e Páscoa) foram colonizadas. Datações radiocarbônicas mais confiáveis – obtidas através de amostras de carvão e de ossos de golfinhos – que serviram de alimento para seres humanos – extraídas das mais antigas camadas arqueológicas, oferecem prova de presença humana na praia de Anakena. A datação dos ossos de golfinhos foi realizada pelo método EMA (Espectrometria de Massa com Acelerador). Estima-se, portanto, a primeira ocupação de Páscoa em algum tempo antes de 900. Por volta de 1200 os polinésios expandiam suas rotas até Nova Zelândia, completando a ocupação das ilhas habitáveis do Pacífico.

Há evidências de que os insulares de Páscoa fossem típicos polinésios, vindos da Ásia em vez da América. Sua cultura saiu da cultura polinésia. Falavam um dialeto polinésio oriental relacionado ao das ilhas do Havaí e das Marquesas (semelhante ao dialeto conhecido como antigo mangarevano). Seus instrumentos (arpões, anzóis, enxós de pedra, limas de coral) eram polinésios e assemelhavam-se a antigos modelos das ilhas Marquesas. Muitos de seus crânios apresentavam uma característica polinésia conhecida como “mandíbula oscilante”. Amostras recolhidas de 12 esqueletos enterrados nas plataformas foram analisados e todos possuíam “(…) uma deleção de nove pares de bases e três substituições de bases presentes na maioria dos polinésios (…)”. Este estudo de DNA comprova que duas dessas três substituições de bases não ocorrem nos nativos americanos, contrariando a tese do explorador norueguês Thor Heyerdahl de que a ilha de Páscoa fora colonizada através do Pacífico oriental, por sociedades indígenas avançadas da América do Sul.

História

A 5 de abril de 1722, o explorador neerlandês Jacob Roggeveen atravessou o Pacífico partindo do Chile em três grandes navios europeus, e após dezessete dias de viagem desembarcou na ilha num domingo de Páscoa, daí o seu nome, que permanece até hoje.

A expedição espanhola de Gonzalez (1770) nada registrou além de diários de bordo. A primeira e mais adequada descrição da ilha foi feita pelo Capitão James Cook, em 1774, em sua breve visita de apenas quatro dias, com o seu destacamento, quando realizou o reconhecimento do território pascoense. Cook tinha a vantagem de estar acompanhado por um taitiano, cujo polinésio era similar ao dos insulares, possibilitando o entendimento entre eles.


Em 1870, comerciantes europeus tomaram posse das terras e introduziram gado ovino na ilha. Em 1888, o governo chileno anexou Páscoa, que se tornou uma fazenda de ovelhas administrada por uma empresa escocesa estabelecida no Chile. Os nativos passaram, então à condição escrava: trabalhavam para a empresa e eram pagos em bens e víveres, "(…) no barracão da empresa em vez de dinheiro.". Os nativos, em 1914, se revoltaram contra o invasor estrangeiro, porém foram dominados com a chegada de um navio de guerra chileno que intercedeu pela empresa. Somente em 1966, mais de meio século depois, os insulares foram reconhecidos como cidadãos chilenos. Os insulares e chilenos nascidos no continente são em número igual ao dos nativos. Ainda hoje existe tensão entre eles, porém renasce no pascoense o orgulho cultural e sua economia é estimulada pelo turismo: há diversos vôos semanais vindos de Santiago e do Taiti, realizados por empresa aérea estatal do Chile, transportando visitantes atraídos pelas famosas estátuas.

Cultura

Imagem: Parque Nacional Rapa Nui
A Ilha de Páscoa inclui o sítio Parque Nacional Rapa Nui, Património Mundial da UNESCO.

Os Moais

Moais.

Os Moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversos santuários que tinham em média 5 estátuas. O maior deles, Paro, tem 22 metros e está inacabado.

O Rongorongo

O rongorongo é o sistema de escrita dos povos da Ilha que, apesar de diversas tentativas, ainda não foi completamente decifrado. A maioria dos especialistas em Páscoa conclui que a invenção do rongorongo foi inspirada pelo primeiro contato dos insulares com a escrita (desembarque espanhol de 1770), ou pelo trauma da escravidão quando, por volta de 1805 - ano mais sombrio da história de Páscoa - duas dúzias de navios peruanos sequestraram a metade da população (1500 pascoenses) e os venderam em um leilão para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro. Os 15 sobreviventes, devido a pressões internacionais, foram repatriados e trouxeram varíola para os que moravam na ilha causando grande morte entre os moradores

Mitologia e religião

Em a estrutura cosmológica e religiosa dos povo Rapanui (habitantes originais), os mitos mais importantes são:

  • Hotu Matu'a: O lendário fundador da ilha.
  • Tangata manu: O pássaro culto, que era praticado até a década de 1860
  • Make-make: Uma importante divindade local.
População

A ilha possui cerca de 3300 habitantes, quase todos eles concentrados na cidade de Hanga Roa.

Os idiomas falados na ilha são o espanhol e o rapanui.

Governo e administração



Bandeira da ilha de Páscoa (Rapa Nui).

A ilha de Páscoa é uma província do Chile, administrada por um governador indicado pelo presidente chileno.

Ilha de Java

Java (em indonésio, javanês e sundanês Jawa) é a segunda maior e a principal ilha da Indonésia, onde se situa a capital do país, Jacarta (em indonésio: Jakarta).

É a ilha mais povoada do mundo e uma das regiões mais densamente povoadas do planeta. Antigamente foi um poderoso reino hindu e, nos tempos coloniais, foi o território principal dos domínios da Companhia Neerlandesa das Índias Orientais. Actualmente a ilha tem um papel predominante na vida económica e política da Indonésia. A principal etnia é a javanesa e a religião predominante é o Islão.

Indonésia
Dados gerais
Indonésia
Área 126 700 km²
População 121 352 608 hab. 2006
Densidade 979 hab./km²

Geografia física

Java é uma ilha de forma alongada com cerca de 126 700 km² (a 13ª maior em área) e está situada entre Samatra a ocidente, da qual é separada pelo estreito de Sonda; Bornéu a norte, separada pelo mar de Java; Madura a nordeste, separada pelo estreito de Madura, e Bali a este, separada pelo estreito de Bali. A sul é banhada pelo Oceano Índico, que a separa da já longínqua Ilha Christmas.

A ilha é praticamente toda de origem vulcânica: contém 38 vulcões, alguns dos quais activos. O principal rio javanês é o Bengawan Solo, com 540 km de comprimento.


Campos de Arroz

Cidades importantes

  • Bandung
  • Jacarta, capital da Indonésia
  • Semarang
  • Surabaia
  • Surakarta
  • Yogyakarta


Mapa da localização da Ilha

Soldados coreanos desfilam durante comemoração dos 65 anos do partido comunista


Soldados da Coreia do Norte participam de desfile durante a comemoração dos 65 anos do partido comunista que governa o país, no sábado (09). Durante a cerimônia, ocorreu a primeira aparição pública do possível sucessor do ditador Kim Jong-Il, seu filho Kim Jong-Un.

Eleições no Quirguistão

Mulher vota durante as eleições parlamentares no Quirguistão, meses após a onda de violência que tomou o país.

Aniversário de Hanoi capital do Vietnã

Vietnamitas participam de marcha para comemorar o aniversário de Hanoi neste domingo dia 10/10/10.

Casamento Coletivo na Malásia


Recém-casados posam para fotos durante um casamento coletivo em Klang, na Malásia no dia 10/10/1o.

Arquivo do blog